Edison Machado: Werther

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Werther - 1970

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Musicos :
Werther (acoustic guitar &,vocals)
Tranka (acoustic bass, tenor sax, piano)
Luiz Roberto (drums)
Bill Horne (flute, trumpet, melophone)
Wanda, Helo, Malu, Carreteiro and Rupp (male/female chorus)
featuring Edison Machado (drums)
Naná Vasconcelo (percussion)
Boi (bongo)
Toninho Silva (acoustic guitar)

Musicas :
1) Terça-Feira
2) Leilão
3) Catavento
4) Mudança
5) Litoral
6) Estuário
7) Mararia
8) Lenda
9) Apresentação
10) Rei Do Chão
11) Dimensão
12) Ave Maria

Um comentário:

Unknown disse...: Muito bom ser lembrado no site de alguém como o Edison.
(It's always good to be remembered in a site of such a good musician as Edison)
Werther; 20 de maio de 2016 às 11:11

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Esclarecimento

O objetivo deste blog não é de comercializar as obras aqui mostradas e sim divulgar o trabalho do baterista Edison Machado e outros que porventura venham a ser mostrados aqui. Não existe nenhum tipo de benefício financeiro direto ou indireto para ninguém. Se por algum motivo, alguém se sentir prejudicado com o conteúdo de alguma postagem, avise-nos por e-mail e ela será retirada.

Nosso objetivo é apenas divulgar o trabalho do maior baterista brasileiro de todos os tempos. Estamos disponibilizando todas as obras que estão fora de catálogo.
Pretendemos disponibilizar os videos em que o Edison aparece, tão logo consigamos resolver algumas questões técnicas, já que estão em VHS e a qualidade não é lá muito boa. A discografia está sendo atualizada diáriamente, e as postagens das capas e dos dos discos feita em funçao da disponibilidade das informações e de tempo.

Sobre o Edison (1934-1990)

A bossa nova trouxe os instrumentistas para o primeiro plano e alguns viraram estrelas do movimento como o baterista Edison Machado ( Tárik de Souza) Um dos mais importantes e esquecidos bateristas brasileiros, Edison Machado é considerado o inventor do samba no prato, foi ele quem começou a tocar samba e bossa nova usando cymbal e pratos. Figura central no surgimento da bossa nova, Edison participou do movimento que surgiu no Beco da Garrafas, demonstrando sua inventividade e técnica em importantes álbuns ao lado de músicos como Tom Jobim, Sérgio Mendes, Victor Assis Brasil, Elis Regina, Edu Lobo, Hélio Delmiro, Don Salvador, entre outros. (site do ejazz)

Gênero que valorizou como poucos o setor instrumental, a bossa nova gerou expoentes em quase todos os instrumentos. O carioca do Engenho Novo Edison Machado, egresso da escola das gafieiras, foi um de seus principais heróis da bateria. (site clubedejazz) Fui muito influenciado pelo Edison no começo da minha carreira, ele era um dos bateristas que eu mais ouvia. Basicamente, ele mudou a forma de se tocar a música brasileira na bateria. O samba no prato foi só uma das coisas em que ele inovou, mas nem acho que tenha sido a mais importante. Acho até um pouco redutor que as pessoas se lembrem dele só por causa disso. A meu ver, a importância dele é maior, é a concepção moderna que ele deu para a bateria (Pascoal Meirelles, baterista). "Edison Machado foi uma grande influência para mim no começo da minha carreira. Cheguei a pular o muro de um clube em Bangu para poder vê-lo tocando, já que eu não era sócio. Era um show com o cantor Miltinho, que na época fazia muito sucesso com Mulher de Trinta, mas na verdade quem roubava a cena era o Edison. Ele era um inovador. (Robertinho Silva, baterista) Trabalhei com o Edison em 1959 na boate Drink. Nós éramos os dois bateristas da casa e nos revezávamos. Quando cheguei, ele já era profissional, já tinha um nome. Na época ele despontou porque tocava de uma maneira diferente. Edison era muito explosivo, gostava de impor a sua maneira de tocar, tocava pra ele mesmo, e não para os outros. Edison era bastante ousado (Wilson das Neves, baterista) Edison foi o maior baterista de samba de todos os tempos. O tempo dele no samba no prato e no pé direito é irreprodutível. Ele tinha um suíngue fantástico, e quem quisesse que fosse atrás. Foi, sem dúvida, uma figura de proa na MPB. A música brasileira atual, principalmente o samba, deve muito a Edison (Tião Neto - contrabaixista) Edison era um músico maravilhoso, de caráter firme. Era muito falador, crítico e exigente (Luiz Carlos Vinhas - pianista) Toquei com o Edison no último show que ele fez, no People (RJ). Ele foi o papa da bateria moderna no Brasil, da bateria de samba. Era um gênio mesmo. Para mim a bateria brasileira pode ser classificada antes de Edison Machado e depois de Edison Machado (Luiz Alves - contrabaixista).

Edison Machado

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Werther - 1970

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